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ESTUDANTES DE ARQUITETURA E URBANISMO RECRIAM HABITAÇÕES INDÍGENAS E COLONIAIS EM ATIVIDADE PRÁTICA



Os acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Ieducare (FIED) vivenciaram um aprendizado transformador ao participarem de uma atividade prática na disciplina de Teoria e História da Arquitetura 3, ministrada pelo Prof. Me. Pabllo Nunes. Como parte do estudo sobre a evolução da arquitetura brasileira entre os anos de 1500 e 1822, os alunos confeccionaram maquetes em escala reduzida de habitações indígenas e técnicas construtivas do período colonial.

A atividade teve um papel essencial na formação acadêmica ao permitir que os estudantes compreendessem, na prática, como os diferentes contextos culturais influenciaram a forma de construir no Brasil. As habitações indígenas, por exemplo, revelam uma forte relação com o meio ambiente, onde materiais como madeira, palha e fibras naturais eram utilizados de forma sustentável, respeitando os recursos naturais e promovendo conforto térmico adequado ao clima tropical. Já as edificações coloniais refletem a adaptação de técnicas europeias ao território brasileiro, com a introdução de novos 


materiais como a taipa de pilão e as pedras, elementos que moldaram as cidades coloniais que conhecemos hoje. Ao construir as maquetes, os alunos tiveram a oportunidade de visualizar, de forma tridimensional, as diferentes soluções arquitetônicas desenvolvidas ao longo dos séculos. Esse tipo de atividade não apenas reforça o aprendizado teórico, mas também desenvolve habilidades fundamentais para a profissão, como percepção espacial, detalhamento construtivo, pensamento crítico e criatividade.

Segundo o Prof. Me. Pabllo Nunes, a confecção das maquetes proporciona uma experiência imersiva, onde os estudantes podem "tocar a história", entendendo na prática os desafios e soluções que moldaram a arquitetura nacional. Além disso, a atividade incentiva a valorização da arquitetura vernacular brasileira e a importância da preservação do patrimônio histórico, temas fundamentais para a atuação consciente dos futuros arquitetos.

Mais do que um exercício acadêmico, essa vivência desperta nos alunos uma nova percepção sobre a responsabilidade da arquitetura na construção de espaços que respeitam a cultura, o meio ambiente e a identidade das comunidades. O aprendizado adquirido nesta atividade servirá como base para a formação de profissionais comprometidos com a história, a sustentabilidade e a inovação na arquitetura brasileira.







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